O “EFEITO” BATTISTI
Diante do “imbróglio” Cesare Battisti, impõe – se algumas reflexões sobre as Instituições, o cheirume de suas entranhas e o cerne do seu “julgamento”.
De início, um olhar sobre o STF.
Representando o Poder Judiciário, ao deliberar pela extradição do terrorista, mas abrindo mão da decisão final para a alçada do Executivo, ele desnuda o que o Brasil já sabe, o tripé da Gestão Pública, constituída pelos três poderes da República, é totalmente manco.
Não é a toa que a “preferência nacional” a cada dia está mais grandiloqüente. Ele manda e desmanda e, aparentemente, não há limites para os seus superlativos feitos e incontáveis bazófias.
Assim, decidida a extradição, ao repassar para o Executivo a palavra final, o STF, um poder independente (?), se subordina à decisão de outro Poder. O obtuso magistrado, entretanto, busca, ainda, brechas jurídicas para a libertação de Battisti.
A pretensão soa como um acinte ao deliberado pela Suprema Corte que deveria ser a última instância para o trato do assunto. Chega a ser ofensivo, e mesmo desmoralizante a vil tentativa.
O subterfúgio, de fato, mais parece um jogo de cena para embromar a esquerda agressiva, quando de fato, a metamorfose, para não sujar a sua barra no cenário internacional deverá endossar a extradição.
O Ministro da Justiça, em vias de ser traído por aquele que sempre avalizou suas arbitrárias decisões (os dois cubanos, as ações da PF contra os não – índios, o Battisti...), deverá ter em retorno, a promessa de que o seu guru encimará inúmeras vezes, o seu palanque de candidato ao Governo do Rio Grande do Sul. Será a compensação pelo revés.
Quanto ao Poder Legislativo sua subserviência confirma a regra.
No desvairado Congresso é constante a comprovação da leniência de seus membros. Inventivos, capazes de tudo, eles são useiros e vezeiros em propor tretas de corar frade de pedra. Assim, um energúmeno, membro do Congresso convidou, “vamos fazer uma visita de apoio ao terrorista Battisti na prisão?” A proposta poderia ser vomitada por qualquer um, pois “o homem é uma caixinha de surpresas”.
Até aí, nada demais, a questão é que diversos parlamentares acolhem com grado a esdrúxula idéia, e lá vão eles, alegres e rutilantes, prontos para cumprir mais um deleitoso sacrifício em nome da justiça. Battisti, maravilhado exulta com as adesões à sua soltura, e não tem palavras. É só agradecimentos. Poderia dizer, olhando o passado, "valeu à pena".
Mas a derradeira reflexão refere – se às acusações contra o Battisti. Afinal, foi julgado por assassinar cidadãos italianos? Crimes não ideológicos? Ou ideológicos?
Ah! Se ideológicos, estão justificados? O princípio vale para qualquer ideologia?
Não. Então, só para os de credo marxista?
Agora, entendemos. E viva a justiça dirigida ou a injustiça justificada.
Como diria um cínico bandido “se a justiça prevalecesse, qual seria a graça?”
De início, um olhar sobre o STF.
Representando o Poder Judiciário, ao deliberar pela extradição do terrorista, mas abrindo mão da decisão final para a alçada do Executivo, ele desnuda o que o Brasil já sabe, o tripé da Gestão Pública, constituída pelos três poderes da República, é totalmente manco.
Não é a toa que a “preferência nacional” a cada dia está mais grandiloqüente. Ele manda e desmanda e, aparentemente, não há limites para os seus superlativos feitos e incontáveis bazófias.
Assim, decidida a extradição, ao repassar para o Executivo a palavra final, o STF, um poder independente (?), se subordina à decisão de outro Poder. O obtuso magistrado, entretanto, busca, ainda, brechas jurídicas para a libertação de Battisti.
A pretensão soa como um acinte ao deliberado pela Suprema Corte que deveria ser a última instância para o trato do assunto. Chega a ser ofensivo, e mesmo desmoralizante a vil tentativa.
O subterfúgio, de fato, mais parece um jogo de cena para embromar a esquerda agressiva, quando de fato, a metamorfose, para não sujar a sua barra no cenário internacional deverá endossar a extradição.
O Ministro da Justiça, em vias de ser traído por aquele que sempre avalizou suas arbitrárias decisões (os dois cubanos, as ações da PF contra os não – índios, o Battisti...), deverá ter em retorno, a promessa de que o seu guru encimará inúmeras vezes, o seu palanque de candidato ao Governo do Rio Grande do Sul. Será a compensação pelo revés.
Quanto ao Poder Legislativo sua subserviência confirma a regra.
No desvairado Congresso é constante a comprovação da leniência de seus membros. Inventivos, capazes de tudo, eles são useiros e vezeiros em propor tretas de corar frade de pedra. Assim, um energúmeno, membro do Congresso convidou, “vamos fazer uma visita de apoio ao terrorista Battisti na prisão?” A proposta poderia ser vomitada por qualquer um, pois “o homem é uma caixinha de surpresas”.
Até aí, nada demais, a questão é que diversos parlamentares acolhem com grado a esdrúxula idéia, e lá vão eles, alegres e rutilantes, prontos para cumprir mais um deleitoso sacrifício em nome da justiça. Battisti, maravilhado exulta com as adesões à sua soltura, e não tem palavras. É só agradecimentos. Poderia dizer, olhando o passado, "valeu à pena".
Mas a derradeira reflexão refere – se às acusações contra o Battisti. Afinal, foi julgado por assassinar cidadãos italianos? Crimes não ideológicos? Ou ideológicos?
Ah! Se ideológicos, estão justificados? O princípio vale para qualquer ideologia?
Não. Então, só para os de credo marxista?
Agora, entendemos. E viva a justiça dirigida ou a injustiça justificada.
Como diria um cínico bandido “se a justiça prevalecesse, qual seria a graça?”
Brasília, DF, 20 de novembro de 2009
Gen. Bda Rfm Valmir Fonseca Azevedo Pereira
Nenhum comentário:
Postar um comentário