28 de novembro de 2010

13º - O SALÁRIO QUE NUNCA EXISTIU

Eu jamais havia pensado nisto, mas um e-mail me fez pensar de forma diferente sobre o 13º Salário, que sempre foi considerado um bônus concedido pelo patrão por lei, mas que, fazendo as contas, nada mais é que uma compensação pelo número de semanas trabalhados.
Por exemplo, na Inglaterra e outros países, o pagamento de salário é semanal e há uma razão para isto. Se o pagamento não for semana e sim mensal, o trabalhador acabará no fim do ano trabalhado um mês a mais do que os meses normais de quatro semana. Na escola se aprende que um mês é composto de quatro semanas, certo? Errado! A somatória dos meses que mês com 31 dias e dos meses com cinco semanas, acabará resultando em 13 meses de quatro semana por ano.
(Leia mais e faça as contas no Blog do Maleski 1).  
Agora, deputados e o próprio governo estudam a possibilidade de não pagar aos funcionários públicos o 13º salário. Se assim fizerem, estarão duplamente enganando o servidor, porque o 13º salário não existe.
ANALISE I
O 13º salário é uma das maiores mentiras do sistema capitalista, e é justamente aquela que os trabalhadores mais acreditam.
Façamos as contas:
Exemplo; Você ganha R$ 700,00 por mês. Multiplicando-se esse salário por 12 meses, você recebe um total de R$ 8.400,00 por um ano de doze meses.
(R$ 700 X 12 = R$ 8.400,00)
Em Dezembro, recebe-se do generoso patrão o 13º salário.
(R$ 8.400,00 + 13º salário = R$ 9.100,00)

ANALISE II
Se o trabalhador recebe R$ 700,00 por mês e o mês tem quatro semanas, significa que ganha por semana R$ 175,00.

(R$ 700,00 (Salário mensal) / 4 (semanas do mês) = R$ 175,00 (Salário semanal)
O ano tem 52 semanas. Se multiplicarmos R$ 175,00 (Salário semanal) por 52 (número de semanas anuais) o resultado será de R$ 9.100,00.
R$ 175,00 (Salário semanal) X 52 (número de semanas anuais) = R$ 9.100.00
Observe que o resultado acima é o mesmo valor do Salário anual mais o 13º salário

Onde está, portanto o 13º Salário?

 
CONCLUSÃO
A vereade é que o 13º não existe. Não se trata de um salário adicional e sim de uma compensação, porque todos os mês uma parte do salário do trabalhador é subtraída, pela simples razão de que há meses com 30 dias, outros com 31 e também meses com quatro ou cinco semanas (ainda assim, apesar de cinco semanas só se paga quatro semanas). No final do ano o trabalhador é presenteado com um 13º salário, cujo dinheiro saiu do próprio bolso do trabalhador.

27 de novembro de 2010

JORNAL DO FUTURO - E- PAPER (Feito de papel?)



Cientistas projetam papel-eletrônico
ou seja o e-paper feito de papel!
No futuro você poderá ler seu jornal e ver vídeos e fotos em alta definição em uma folha de papel de verdade. Depois poderá reciclá-la. A técnica é a mesma usada para fabricar papel-eletrônico.
Se você já ouviu falar dos e-readers – leitores eletrônicos de livros e jornais como o Kindle da Amazon – você sabe que a maioria deles utiliza um monitores de e-paper, ou papel-eletrônico, para exibir o texto, fotos e vídeos, mas o que é e-paper? O e-paper é um material que usa a técnica de electrowetting (sem tradução em português) que consiste em aplicar um campo elétrico em gotículas coloridas em um vidro, de modo a simular a sensação visual de letras (e fotos, etc.) impressas em papel. É o jornal do futuro.
O problema com o e-paper, como toda tecnologia atual, é que ele não é lá tão fácil de reciclar, além de ser apresentado em um meio sólido que – ainda – não pode ser dobrado e guardado com facilidade. Isso pelo menos até hoje.
Andrew Steckl, professor de engenharia elétrica da Universidade de Cincinnati demonstrou que a técnica do electrowetting pode funcionar também em papel de verdade – desde que esse papel siga algumas técnicas de fabricação específicas.
“Um dos objetivos do e-paper é replicar o visual e a sensação de tinta no papel”, diz o professor. “Nós buscamos investigar o uso de papel como um substrato para os aparelhos que usam a técnica do electrowetting para conseguir papel-eletrônico em papel”.
Essa tecnologia abre possibilidade para que você tenha um leitor eletrônico no mesmo formato – e textura e mobilidade – que uma folha de papel normal, que poderá ser dobrado e guardado no bolso, depois usado para ler o seu jornal preferido, por exemplo, além de baixar livros e ver vídeos. Tudo em uma única folha.
A outra vantagem do papel-eletrônico de papel é, claro, ambiental. Após algumas semanas de uso, uma folha de papel irá parecer naturalmente desgastada. Como estamos falando de papel de verdade, você poderá deixá-lo na lixeira de coleta seletiva mais próxima da sua casa, como você faz com qualquer papel normal hoje em dia – você recicla, não? Sem contar, claro, a redução brutal no uso de papel quando essa tecnologia atingir todo o seu potencial econômico.

FONTE MSN/ESTADÃO

17 de novembro de 2010

VOCÊ SABE O QUE ESTÁ FALTANDO NO TEXTO ABAIXO?

Sem nenhum tropeço posso escrever o que quiser sem ele, pois rico é o português e fértil em recursos diversos, tudo isso permitindo mesmo o que de início, e somente de início, se pode ter como impossível. Pode-se dizer tudo, com sentido completo, mesmo sendo como se isto fosse mero ovo de Colombo.
Desde que se tente sem se pôr inibido pode muito bem o leitor empreender este belo exercício, dentro do nosso fecundo e peregrino dizer português, puríssimo instrumento dos nossos melhores escritores e mestres do verso, instrumento que nos legou monumentos dignos de eterno e honroso reconhecimento
Trechos difíceis se resolvem com sinônimos. Observe-se bem: é certo que, em se querendo esgrime-se sem limites com este divertimento instrutivo. Brinque-se mesmo com tudo. É um belíssimo esporte do intelecto, pois escrevemos o que quisermos sem o "E" ou sem o "I" ou sem o "O" e, conforme meu exclusivo desejo, escolherei outro, discorrendo livremente, por exemplo, sem o "P", "R" ou "F", o que quiser escolher, podemos, em corrente estilo, repetir um som sempre ou mesmo escrever sem verbos.
Com o concurso de termos escolhidos, isso pode ir longe, escrevendo-se todo um discurso, um conto ou um livro inteiro sobre o que o leitor melhor preferir. Porém mesmo sem o uso pernóstico dos termos difíceis, muito e muito se prossegue do mesmo modo, discorrendo sobre o objeto escolhido, sem impedimentos. Deploro sempre ver moços deste século inconscientemente esquecerem e oprimirem nosso português, hoje culto e belo, querendo substituí-lo pelo inglês. Por quê?
Cultivemos nosso polifônico e fecundo verbo, doce e melodioso, porém incisivo e forte, messe de luminosos estilos, voz de muitos povos, escrínio de belos versos e de imenso porte, ninho de cisnes e de condores.
Honremos o que é nosso, ó moços estudiosos, escritores e professores. Honremos o digníssimo modo de dizer que nos legou um povo humilde, porém viril e cheio de sentimentos estéticos, pugilo de heróis e de nobres descobridores de mundos novos.


Descobriu?




Não tem a letra A em nenhum lugar!